Siluro
Verdemã
Escala Comparativa
Alburno
Barbo-do-sul
Barbo-de-cabeça-pequena
plantas / algas
Créditos
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Barbo-de-Streidachner
peixes
Gambusia
Barbo-trombeteiro ou Cumba
invertebrados
Lucio
  Lista Peixes
Boga-do-Guadiana
plancton
Legenda
Lucio-perca
Bordalo
detritos animais ou vegetais
Peixe-gato-negro
Relações Bióticas
Espécie autóctone
Caboz
Zona de origem
Perca-sol
Espécie exótica
Achigã
Carpa
Alimentação
qual a zona de origem da espécie
Pimpão
Enguia
Portugal
Sável
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Vamos Pintar
Boga
Barbo 1
Barbo 2
Espécie Autóctone
Zona de origem
Carnívoro predador
Filmes
animações das diferentes relações biónicas
Página Inicial
Achigã
Família: Centrarchidae Distribuição Global: Oriundo da América do Norte foi introduzido em Portugal na década de 50 para combater a proliferação de Gambúsia, a qual foi introduzida com o intuito de controlar os mosquitos, vetores da malária. Encontra-se atualmente disseminado por todo o país. Morfologia: Com corpo alto, comprimido lateralmente e boca de grandes dimensões protráctil com dentes nas mandíbulas. A barbatana dorsal com uma depressão dividindo-a em duas. O maxilar ultrapassa o bordo posterior do olho. Nativa: Não Migração: Não Longevidade: 11 anos Comprimento: Até 50 cm Época de reprodução: Entre março e julho N.º médio de ovos por fêmea: 10000-11000 Habitat geral: Peixe sedentário que prefere águas quentes, límpidas, com vegetação abundante e escassa corrente. Os juvenis ocorrem em zonas menos profundas enquanto os adultos em maiores profundidades. Alimentação: Predador que se alimenta predominantemente de peixes e lagostins de água doce à medida que cresce. 
Micropterus salmoides
Sável ou Savelha
Barbo 3
Micropterus salmoides
Barbo 4
Luciobarbus sclateri
herbívoros, planctonófagos
Página Inicial
Luciobarbus sclateri
Família:  Cyprinidae Distribuição Global: Endemismo Ibérico, Mira, bacias do Algarve, Guadiana e Sudoeste Espanhol. Morfologia: Espécie de tamanho médio, com boca inferior apresentando 2 pares de barbilhos longos que ultrapassam a linha posterior do olho. A boca tem lábios grossos e os olhos estão afastados do perfil da cabeça. Nativa: Sim Migrador anádromo: Não Migrador catádromo: Não Migrador potamódromo: Sim Longevidade: 11 anos Comprimento total (cm): fêmea 41.3 CT / macho 29.7 CT Época de reprodução: Março-Julho; Guadalquivir: Abril a Junho; Temperatura e oxigénio dissolvido explicam o inicio da migração Nº médio de ovos por fêmea: 13300; Guadalquivir: 8290 (200mm), 1370 (130mm) Habitat geral: O barbo-do-Sul ocupa várias partes do rio, não ocorrendo em águas frias e rápidas, surgindo principalmente em pêgos. Esta espécie encontra-se associada a zonas mais oxigenadas e com presença de abrigos. Está associado a zonas com maior profundidade e substrato com maior granulometria, raramente ocorre no rio principal, surgindo nos tributários de dimensão média. Esta espécie encontra-se associado a elevadas condutividades na água, troços com vegetação aquática nas margens, elevada turbidez.
Barbo-do-sul
Luciobarbus sclateri
herbívoros, planctófagos
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Barbo-do-Sul
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Luciobarbus microcephalus
Luciobarbus microcephalus
Família:  Cyprinidae Distribuição Global: Endemismo Ibérico, Guadiana e Tejo Morfologia: Espécie de tamanho médio, com cabeça pequena convexa, boca inferior com  2 pares de barbilhos curtos. O perfil posterior da barbatana dorsal é concavo, sendo a inserção da barbatana perpendicular à linha do corpo. Nativa: Sim Migrador anádromo: Não Migrador catádromo: Não Migrador potamódromo: Sim Longevidade: 8 anos Comprimento total (cm): 50 CT  Época de reprodução: de Abril a Maio ou Junho Nº médio de ovos por fêmea: 17000 ovos/ Kg Habitat geral: É uma espécie bentónica (que vive nos fundos), em sectores com maior profundidade, com corrente lenta a moderada e substrato com maior granulometria. A sua abundância está associada a rios de ordem elevada e baixa altitude, com declive suave, i.e. grandes tributários, e rios de tamanho médio.
Barbo-de-cabeça-pequena
Luciobarbus steindachneri
Barbo-de-steindachner 
Luciobarbus steindachneri
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Família:  Cyprinidae Distribuição Global: Endemismo Ibérico, Tejo e Guadiana Morfologia: Peixe de médias dimensões com boca infera com 2 pares de barbilhos de tamanho mediano atingindo a metade do olho. A cabeça e o focinho são longos, olhos abaixo do perfil dorsal da cabeça. A margem posterior da barbatana dorsal é quase perpendicular relativamente ao perfil do corpo. Nativa: Sim Migrador anádromo: Não Migrador catádromo: Não Migrador potamódromo: Sim Longevidade: 6 anos (fêmeas) 5 anos (machos) Comprimento total (cm): fêmea 50 CT / macho 40 CT Época de reprodução: Abril a Maio ou Junho Nº médio de ovos por fêmea: 10000 ovos/ Kg Habitat geral: O barbo-intermédio vive no fundo dos rios, ocorrendo em rios de grandes dimensões. Esta espécie está associada a zonas com maior profundidade e substrato com maior granulometria, não estando associado a troços com elevadas velocidades de corrente.
Barbo-de-steindachner
Pseudochondrostoma willkommii
Boga-do-Guadiana
Pseudochondrostoma willkommii
Família:  Cyprinidae Distribuição Global: Endémica da região sul da Peninsula Ibérica; Entre o rio Guadiana ao rio Guadalhorce Morfologia: Espécie de tamanho médio com corpo alongado apresentando uma boca rectilínea e inferior com lábio inferior grosso formando uma lâmina córnea. A barbatana dorsal é pequena. A barbatana anal tem 9 raios ramificados. Nativa: Sim Migrador anádromo: Não Migrador catádromo: Não Migrador potamódromo: Sim Longevidade: 7 anos Comprimento total (cm): 32 CT Época de reprodução: Guadalquivir: Fim de Março a Fim de Abril/Maio; Guadiana: Fevereiro e Março; Janeiro a Março Nº médio de ovos por fêmea: Guadalquivir:5736 (140mm CF); Guadiana: 35000 ovos/ Kg Habitat geral: A boga-do-Guadiana ocorre em rios de grandes dimensões, com elevado estrato arbóreo, com elevada insolação, principalmente em zonas lênticas. Realiza a postura em zonas com forte corrente, surgindo frequentemente em cardumes. A boga-do-Guadiana ocorre frequentemente em barragens.
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Família:  Cyprinidae Distribuição Global: Endemismo Ibérico, Tejo e Guadiana Morfologia: Peixe que pode atingir grandes dimensões, com o corpo longo e fusiforme. A cabeça é alongada e a boca apresenta 2 pares de barbilhos que atingem a linha anterior do olho. O perfil da cabeça é concavo e os olhos contíguos ao perfil dorsal da cabeça. O perfil da barbatana dorsal é concavo, com inserção perpendicular ao perfil do corpo. Nativa: Sim Migrador anádromo: Não Migrador catádromo: Não Migrador potamódromo: Sim Longevidade: 8 anos Comprimento total (cm): 100 CT Época de reprodução: Abril a Maio ou Junho Nº médio de ovos por fêmea: 6000 ovos/ Kg Habitat geral: O Cumba ocorre em rios de grandes dimensões com grandes profundidades e larguras geralmente com condições lóticas durante o verão. Os adultos surgem em locais distantes da nascente enquanto os juvenis ocorrem em locais mais a montante de profundidades mais reduzidas.
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herbívoros, planctófagos, invertebrados
Luciobarbus comizo
Barbo-trombeteiro ou Cumba
Luciobarbus comizo
Esox lucius
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Lúcio
Carnívoro, predador
Esox lucius
Família: Esocidae Distribuição Global: Amplamente distribuído no Hemisfério Norte. Foi introduzido em Espanha na década de 50, estando atualmente em diversos rios portugueses, entre eles no rio Guadiana. Morfologia: Apresenta um corpo alongado quase cilíndrico. O focinho é comprido e achatado, maior que metade do comprimento da cabeça. A boca é grande com dentes caninos. A barbatana dorsal é oposta à anal e muito posterior. Cor verde ou esverdeada com manchas amarelas. Nativa: Não Migração: Não Longevidade: 8 anos Comprimento: Até 107 cm Época de reprodução: Entre fevereiro e abril N.º médio de ovos por fêmea: 36500 ovos por kg de fêmea Habitat geral: Vive em zonas remansas com correntes baixas e vegetação abundante. Ocorre nas margens de barragens e em zonas muito profundas dos rios. Alimentação: Carnívoro predador que muda progressivamente de invertebrados para vertebrados de acordo com o seu tamanho. Os peixes maiores que 20cm comem sobretudo peixes, nomeadamente gambúsias, bogas, achigã, escalos, barbos e carpas, ocasionalmente também se alimentam de lagostim-se-água-doce e anfíbios e até mamíferos e aves.
Lúcio
Alburno
Alburnus alburnus
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Alburnus alburnus
Família: Cyprinidae Distribuição Global: Presente na Europa e Ásia, distribui-se nomeadamente a norte de Cáucaso, Pirenéus e Alpes, e a leste, até Ural e Emba. Naturalmente ausente na Península Ibérica, foi introduzido em Espanha, Portugal e Itália. Morfologia: Espécie de tamanho pequeno (inferior 20 cm) com corpo longo e lateralmente comprimido. Barbatana anal grande com cerca de 17 a 20 raios ramificados. Boca ligeiramente superior. Linha lateral com cerca 45-48 escamas. Nativa: Não Migração: Não Longevidade: 6 anos Comprimento: Até 24 cm Época de reprodução: Maio a Agosto. Realiza a postura em zonas de correnteza pouco profundas. Em barragens realiza a postura em margens com pedras, ocasionalmente em vegetação aquática, com temperaturas acima de 12ºC. Habitat geral: É uma espécie gregária. Ocorre na coluna de água de barragens ou rios de maiores dimensões. No Inverno forma grandes cardumes em zonas mais remanseadas. Alimentação: Fundamentalmente zooplancton, mas também invertebrados bentónicos e alevins de peixes.
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Anguilla anguilla
Enguia-europeia
Enguia-europeia
Anguilla anguillaEndFragment
Omnívora
Família: Anguillidae Distribuição Global: Atlântico Norte, Mares do Norte, Báltico e Mediterrânico. Na fase de “enguia-de-vidro” e “prateada” ocorre em todos os rios que desaguam nos mares referidos anteriormente. Morfologia: Corpo serpentiforme, alargado e cilíndrico, mas comprimido lateralmente na parte posterior. Escamas pequenas e profundas na pele que se torna suave ao tato e escorregadia. Barbatana dorsal em continuidade com as barbatanas caudal e anal. As barbatanas peitorais são curtas. Boca terminal com mandíbula ligeiramente proeminente. Olhos de reduzida dimensão.  Nativa: Sim Migração: Catádroma  Longevidade: Em média 7 anos os machos e 9 anos as fêmeas Comprimento: Até 150 cm Época de reprodução: entre janeiro e maio, no Mar dos Sargaços Habitat geral: Vive sobretudo no fundo dos rios e barragens (bentónico), colonizando uma grande variedade de habitats. Prefere águas bem oxigenadas com fundos de areia lodosos e densa vegetação submersa. É mais ativa durante noite, escondendo-se em buracos durante o dia.  Alimentação: Omnívora, desde matéria mineral, algas macrófitas, detritos, macroinvertebrados aquáticos (moluscos, larvas de dipteros, crustáceos) e peixes.
Lepomis gibbosus
Insectívora
Perca-sol
Lepomis gibbosus  EndFragmentEndFragment
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Família: Centrarchidae Distribuição Global: Proveniente da América do Norte, está amplamente difundido pelo resto do continente americano, pela Europa e África. Foi introduzida em Portugal no século XX e encontra-se distribuída por todo o país. Morfologia: Corpo alto com cor muito vistosa, com bandas azuladas que irradiam da cabeça até aos flancos, mancha negra e vermelha na parte posterior do opérculo e ventre amarelado. A barbatana dorsal tem uma ligeira depressão, constituída por uma primeira parte de raios ossificados e uma segunda com raios ramificados. O maxilar não alcança o bordo posterior do olho.  Nativa: Não Migração: Não  Longevidade: 9 anos Comprimento: Até 15 cm Época de reprodução: Entre maio e agosto N.º médio de ovos por fêmea: 3000 Habitat geral: A perca-sol ocorre nas zonas lênticas nomeadamente lagoas e troços de rios com escassa profundidade de corrente lenta e densa vegetação. Esta espécie suporta a falta de oxigénio e altas temperaturas. Alimentação: Insectívora, mas também pode comer ovos de peixe e material vegetal
Squalius alburnoides EndFragmentEndFragment
Bordalo
Insectívora
Família: Cyprinidae Distribuição Global: Endemismo Ibérico que ocorre nas principais bacias hidrográficas de Portugal e Espanha. Morfologia: Espécie de pequenas dimensões (inferior a 20 cm) com corpo comprimido e estreito, perfil da cabeça rectilíneo e perfil ventral convexo e ascendente. Boca é terminal sem barbilhos, com maxilar inferior bem desenvolvido. A comissura bocal é grande e obliqua, olhos grandes. Linha lateral completa com inclinação na parte inicial com 38 a 44 escamas. Origem da barbatana dorsal posterior à linha vertical da inserção posterior das barbatanas pélvicas. Nativa: Sim Migração: Não Longevidade: 4 a 6 anos Comprimento: Até 14 cm Época de reprodução: Março a Julho. O bordalo realiza a postura em zonas de cascalho com corrente. Habitat geral: O bordalo vive em rios com corrente e maior granulometria do substrato, de reduzida largura e profundidade (0.3-0.7 m) e com abundância de macrófitas emergentes. Habita em zonas de correnteza, está associado a rios com solos ácidos e a zonas não poluídas. Existe segregação espacial entre diferentes formas. Machos diplóides são mais abundantes em zonas de pequena profundidade, temperaturas mais elevadas sobre substrato de vasa ou areia. Fêmeas triplóides ocorrem em zonas de maior velocidade, elevado coberto vegetal. Alimentação: Esta espécie alimenta-se principalmente de insectos aquáticos (insectívora) ingerindo também outras presas. As larvas de dípteros (quiromnídeos e simulídeos), de efemerópteros, coleópteros adultos, corixídeos, gastrópodes, ostrácodes, nemátodes, sementes, material vegetal e areia são presas comuns do bordalo. Existem diferenças entre as diferentes formas desta espécie, os machos diplóides são mais especialistas enquanto que as fêmeas diplóides alimentam-se de uma maior diversidade de presas.
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Squalius alburnoides
Invertebrados aquáticos
Família: Poeciliidae Distribuição Global: Originária das bacias hidrográficas da costa atlântica da Améria do Norte. Foi introduzida em mais de 30 países para combater o paludismo. Na Europa existe em França, Itália, Espanha e Portugal. Morfologia: Espécie de reduzidas dimensões (inferior a 20 cm), com barbatana caudal homocerca e abertura bocal dorsal com a maxila inferior proeminente. Os machos apresentam na barbatana anal com o 3º e 5º raios transformados em órgão copulador. Corpo é acentuadamente mais estreito para trás da barbatana anal. As fêmeas geralmente são de maiores tamanhos que os machos e com o ventre mais dilatado. Nativa: Não Migração: Não Longevidade: 4 anos (fêmeas) e 2 anos (machos) Comprimento: Até 7 cm Época de reprodução: Abril a Outubro. Habitat geral: A gambúsia vive em troços de águas lentas e temperadas, com abundante vegetação e altitude abaixo dos mil metros. Suporta águas muito contaminadas, elevadas temperaturas e baixos valores de oxigénio. Alimentação: Esta espécie consome pequenos animais aquáticos - zooplâncton, nomeadamente copépodes, cladóceros, ostrácodes e rotíferos, afídeos, colêmbolos, isópodes, anfípodes e adultos de dípteros. A gambúsia alimenta-se também de hemípteros, himénopteros e aracnídeos.
Gambúsia
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Gambúsia
Gambusia holbrooki
Gambusia holbrooki EndFragmentEndFragment
Salaria fluviatilis
Insectívora
Caboz-de-água-doce
Caboz-de-água-doce
Família: Blenniidae Distribuição Global: Distribuição circum-mediterrânea. Em Portugal apenas existe na Bacia Hidrográfica do Guadiana.  Morfologia: Peixe de pequeno tamanho (inferior a 20 cm) com corpo sem escamas ou muito pequenas. Por cima do olho tem um pequeno tentáculo filiforme. Boca terminal proeminente, sem barbilhos e com barbatana dorsal e anal muito compridas. Os machos com uma crista cefálica muito desenvolvida durante o período de reprodução. Nativa: Sim Migração: Não Longevidade: 5 anos Comprimento: Até 15 cm Época de reprodução: Abril a Julho. Realiza a postura em pedras. Habitat geral: É uma espécie que vive no fundo dos rios (bentónico), surgindo principalmente em rios de grandes dimensões. Habita em zonas profundas com velocidade da corrente elevada, com cascalho grosso e blocos. Também pode ocorrer em águas quietas e turvas desde que disponha de pedras onde possa realizar a postura. O caboz-de-água-doce encontra-se associado a locais com maiores velocidades de corrente e com pouca profundidade e maiores condutividades. Alimentação: O caboz-de-água-doce é um predador bentónico de insetos aquáticos, capaz de capturar juvenis de peixes. Consome larvas de efemerópteros e de dipteros (quironomídeos), ocasionalmente ingere material vegetal.
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Salaria fluviatilis EndFragmentEndFragment
Família: Cyprinidae Distribuição Global: Originária da região Euro-Asiática, foi difundida por todo o mundo. Em Portugal foi provavelmente introduzida pelos Romanos para aquacultura. Morfologia: Com uma barbatana dorsal grande com pelo menos o dobro do comprimento da anal. A boca terminal e protráctil com dois pares de barbilhos sensoriais. Podem existir formas sem escamas no corpo. Coloração variável, geralmente verde-acastanhada, os flancos em tons dourados que escurecem em direção ao dorso. Nativa: Não Migração: Não Longevidade: 16 anos Comprimento: Até 100 cm Época de reprodução: De abril a junho N.º médio de ovos por fêmea: 41000 ovos/ Kg Habitat geral: A carpa vive sobretudo em águas paradas ou com pouca velocidade de corrente e com fundos vasosos, preferindo rios com grandes profundidades. É uma espécie bentónica que ocorre nas zonas litorais dos rios e barragens. Alimentação: Omnívora, ingere desde macroinvertebrados, crustáceos e alevins de outros peixes, plantas (gramíneas) e detritos.
Cyprinus carpio EndFragmentEndFragment
Omnívora
Cyprinus carpio
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Carpa
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Carassius auratus EndFragmentEndFragment
Detritívoros, invertebrados
Carassius auratus
Pimpão
Família: Cyprinidae Distribuição Global: Distribui-se naturalmente nas bacias do Leste da Ásia, a partir do rio Amur (Sibéria) para o norte para o Rio das Pérolas (China) para o sul, incluindo a península da Coreia, Japão e Taiwan. Mundialmente difundido como peixes ornamentais. Na Península Ibérica está distribuído praticamente em todas as bacias hidrográficas. Morfologia: Espécie de tamanho médio (inferior a 50 cm), com uma barbatana dorsal comprida com pelo menos o dobro do comprimento da anal. Cabeça grande relativamente ao tamanho do corpo, apresentando uma boca pequena, terminal e sem barbilhos. Nativa: Não Migração: Não Longevidade: 10 anos Comprimento: Até 45 cm Época de reprodução: Maio a Junho. Reprodução ocorre em águas com densa vegetação submersa. Habitat geral: O pimpão vive em águas pouco profundas de lagoas e rios de corrente lenta, com vegetação abundante e fundos vasosos ou arenosos. Alimentação: Esta espécie é principalmente detritívora mas também alimenta-se de invertebrados aquáticos, nomeadamente larvas de dipteros (quironomídeos e simulídeos), copépodes, ostrácodes, e efemerópteros (caenídeos). Ocasionalmente come material vegetal, algas e fanerogâmicas.
Lucioperca
Família: Percidae Distribuição Global: A sua área de distribuição natural abrange as bacias da Eurásia que correm para Norte, Báltico, Negro, Cáspio, Aral, Preto, mares Egeu e do Oceano Ártico. Foi introduzido no resto da Europa e alguns países da Ásia, África e América do Norte para a pesca desportiva. Na Península Ibérica está distribuído pelas bacias hidrográficas dos rios Ebro, Douro, Tejo, Guadiana, Júcar e Segura. Morfologia: Peixe de tamanho médio (inferior a 50 cm), com corpo alongado com a cabeça grande, boca com dentes proeminentes, fortes e maxilar largo. O lucioperca apresenta duas barbatanas dorsais espinhosas, com escamas pequenas. Nativa: Não Migração: Não Longevidade: 6 anos Comprimento: Até 85 cm Época de reprodução: Primavera. Realiza-se sobre grandes pedras, quando a temperatura atinge os 11ºC e elevadas velocidades de corrente. Após a reprodução regressam a jusante para locais profundos; Os machos vigiam os ovos, algumas fêmeas morrem após a reprodução. Habitat geral: A lucioperca surge em zonas profundas e tranquilas com fundos rochosos e águas turvas. Ocorre também na coluna de água. Alimentação: Os adultos alimentam-se exclusivamente de peixes (escalos), enquanto os jovens alimentam-se de crustáceos (dafnias).
Sander luciopercaEndFragmentEndFragment
Carnívoro, predador
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Sander lucioperca
Lucioperca
Ameiurus melas
Peixe-Gato-Negro
Ameiurus melasEndFragmentEndFragment
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Família: Ictaluridae Distribuição Global: Proveniente das bacias do centro e norte da América do Norte, do Canadá ao México. Amplamente difundido na Europa, foi também introduzido na Rússia e Chile. Na Península Ibérica está distribuído pelas bacias do Nordeste e do Ebro, Tajo, Júcar, Guadiana e Guadalquivir Morfologia: Peixe de tamanho médio (inferior a 50 cm), sem escamas ou tão pequenas que só se podem distinguir à lupa. Com quatro pares de barbilhos sendo um dos pares mais comprido que as barbatanas peitorais. Com duas barbatanas dorsais, sendo a segunda barbatana dorsal adiposa. Corpo coberto com muco. Apresenta nas barbatanas peitorais e dorsal raios bem ossificados, formando espinhos. Nativa: Não Migração: Não Longevidade: 10 anos Comprimento: Até 60 cm Época de reprodução: Fim da Primavera ao início do Verão. Habitat geral: O peixe-gato vive nos fundos dos rios e barragens (bentónico). Esta espécie prefere zonas de corrente lenta e fundos arenosos ou vasosos. O peixe-gato é extremamente resistente à poluição, escassez de oxigénio e altas temperaturas (30ºC). Está mais ativo durante a noite. Alimentação: O Peixe-gato tem uma alimentação generalista (i.e. espécie omnívora) ingerindo plantas, invertebrados e peixes.
Omnívoro
Peixe-Gato-Negro
Alosa alosa
Alosa alosa EndFragmentEndFragment
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Zooplanctónicos
Sável
Família: Clupeidae Distribuição Global: Originária da costa do Atlântico, desde o sul da Noruega até ao norte da Mauritânia. Também se encontra na parte oeste dos mares Mediterrâneo e Báltico. Na Península Ibérica está distribuído pelas principais bacias hidrográficas que desaguam no oceano Atlântico e Mar Cantábrico, e pontualmente nalgumas do Mediterrânico. Existem algumas populações de Sável isoladas em águas continentais fruto da construção de barragens. Morfologia: Peixe de tamanho grande (superior a 50 cm) com corpo esbelto, fusiforme e alto, escamas grandes, delgadas e pouco aderentes. Maxila superior com um recorte nítido que corresponde a uma protuberância na maxila inferior. Tem cerca de 70 a 80 escamas na linha longitudinal, 90 a 120 branquiospinhas no arco branquial. Nativa: Sim Migração: Sim. Anádroma Longevidade: 7 anos Comprimento: Até 83 cm Época de reprodução: Junho-Julho Habitat geral: Peixe que ocupa principalmente a coluna de água (pelágico). Alimentação: O sável ingere principalmente de animais de pequenas dimensões através da filtração da água, zooplâncton (nomeadamente crustáceos cladóceros, copépodes e ostrácodes) e algas filamentosas. No mar, os adultos desta espécie alimentam-se de zooplâncton (larvas de crustáceos e de peixes), enquanto que nas águas salobras comem crustáceos. Nas águas doces ingerem larvas de insetos e pequenos crustáceos planctónicos. Durante a migração reprodutora os peixes adultos não se alimentam.
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Peixe-gato-europeu, Siluro
Silurus glanis 
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Carnívoro
Família: Siluridae Distribuição Global: A sua área de distribuição natural está localizada em bacias da Europa Oriental, Ásia Central e Ásia Menor. Amplamente introduzida no resto da Europa como espécie exótica. Também introduzida na China e na África do Norte. Na Península Ibérica foi introduzido em Espanha e está distribuído pelas bacias hidrográficas do Ebro, Tejo, Ter e Llobregat. Em Portugal há registos que indicam que esta espécie se encontra em alguns rios. Morfologia: Pode atingir grandes dimensões (superiores a100 cm) Peixe com corpo alongado e cabeça grande. A boca possui 6 barbilhos, não apresenta escamas. A barbatana dorsal é muito pequena enquanto a barbatana anal é muito grande. Nativa: Não Migração: Não Longevidade: 30 anos Comprimento: Até 500 cm Época de reprodução: Maio a Julho Habitat geral: Esta espécie de peixe-gato vive em águas tranquilas e profundas, frequenta barragens e suporta águas ligeiramente salobras. Alimentação: Procura alimento durante a noite, alimentando-se de peixes e eventualmente de aves e mamíferos. Os alevins alimentam-se de zooplancton e os juvenis de invertebrados dentónicos.
Peixe-gato-europeu, Siluro
Família: Cobitidae Distribuição Global: Endemismo ibérico. A sua área de distribuição natural abrange as bacias hidrográficas dos rios Ebro, Douro, Tejo, Guadiana, Guadalquivir, Segura, Júcar e outras bacias do Sul. Possivelmente introduzida no rio Minho. Morfologia: A verdemã é um peixe de pequenas dimensões (inferior a 20 cm) sem escamas ou tão pequenas que só se podem distinguir à lupa. Apresenta um corpo alongado com boca inferior de pequena dimensão e com três pares de barbilhos na região da boca. A barbatana dorsal é pequena, geralmente os machos são menores que as fêmeas, apresentando na base do segundo raio das barbatanas peitorais uma lâmina circular a escama de canastrini. Nativa: Sim Migração: Não Longevidade: 4 a 5 anos Comprimento: Até 15 cm Época de reprodução: Maio-Junho Habitat geral: A verdemã ocorre nas partes médias e baixas dos rios. Esta espécie associa-se a habitats com pouca corrente, pouca profundidade, fundos de areia, gravilha, lodo e pedras e vegetação. Ocorrendo em rios com coberto arbóreo pouco desenvolvido, solos ácidos e com sedimentos (areia). A pluviosidade parece estar associada negativamente com a abundância desta espécie no rio Mira. Alimentação: A verdemã é considerada como detritívora bentónica, mas alguns autores constataram que se alimenta de larvas de dípteros (quironomídeos, simulídeos e ceratopogonídeos), efemerópteros, ostrácodes, algas unicelulares, cladóceros, moluscos e crustáceos.
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Cobitis paludica EndFragmentEndFragment
detritívora bentónica
Cobitis paludica
Verdemã
As relações bióticas entre espécies piscícolas podem ser diversas e incluir espécies autóctones e exóticas. Através dos seguintes vídeos pode-se observar três cenários: 1- Barbo-trombeteiro a desovar, na ausência de predadores; 2- Ovos de Barbo-trombeteiro a serem predados por uma espécie exótica (Perca-sol); 3- O adulto de Barbo-trombeteiro é predado por grande predador, o Lúcio. Alguns dos juvenis que nasceram dos ovos são predados por um Achigã.
1
2
Relações bióticas
3
Créditos
O Catálogo de peixes é uma compilação de informação sobre diversas espécies de peixes que existem na área do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva. A informação compilada baseou-se essencialmente na Carta Piscícola Nacional e na Carta Piscícola Espanhola. Fontes consultadas: COLLARES-PEREIRA, M.J.; FILIPE, A. F.; DA COSTA, L. M. (2007). Os peixes do Guadiana, que futuro? Ed. Cosmos RIBEIRO, F., BELDADE, R., DIX, M. & BOCHECHAS, J. 2007 Carta Piscícola Nacional Direcção Geral dos Recursos Florestais-Fluviatilis, Lda. Publicação Electrónica (versão 01/2007). SIBIC 2014. Carta Piscícola Española. Publicación electrónica (versión 01/2015). Design e animações:  António Paisana e Hugo Marques Contacto: edia@edia.pt