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EDIA atualiza ortofotomapas de Alqueva numa área de 14 100 km2

28/06/2023

Já está disponível a atualização dos ortofotomapas de Alqueva, referente a voos efetuados em 2022, cobrindo toda a área do EFMA – Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, cerca de 1 410 000 hectares (14 100 km2).

Trata-se de informação de elevada resolução, onde cada pixel da imagem representa 25 cm no terreno, o que possibilita monitorizar o território com um detalhe não disponível noutras fontes de informação, permitindo à EDIA acompanhar a evolução da atividade agrícola e a construção e entrada em operação dos novos perímetros de rega afetos a Alqueva.

Os ortofotomapas, à escala 1:5000, foram obtidos a partir de 13 465 imagens aéreas com uma altura média de voo de 2 680 m e, tal como em 2020, são disponibilizados em duas coberturas, uma com cor verdadeira e outra de “falsa-cor” com banda de infravermelhos.

Estes ortofotomapas são frequentemente procurados por beneficiários e investidores do EFMA para implementação de projetos agrícolas, sendo igualmente uteis na gestão de uma exploração agrícola, no planeamento, em avaliações prediais, entre outras aplicações.

Ao disponibilizar gratuitamente os seus dados geográficos, a EDIA continua a apostar na promoção do desenvolvimento económico e social do espaço Alqueva.

Os dados podem ser redistribuídos e usados para qualquer fim, desde que se cumpram determinados requisitos, nomeadamente informação sobre a sua origem e propriedade e sobre eventuais alterações que tenham sido efetuadas, entre outros.

» Consulte os Dados Alqueva AQUI

Projeto AgroSatAdapt maximiza produtividade agrícola e sustentabilidade ambiental

19/06/2023

O setor agrícola é uma parte relevante da economia portuguesa, mas a crescente pressão sobre os recursos naturais e as mudanças climáticas podem levar a uma degradação dos solos e à perda de biodiversidade, assim como reduzir a produtividade agrícola.

É neste contexto que o projeto AgroSatAdapt propõe uma abordagem integrada e inovadora para maximizar a produtividade agrícola e a sustentabilidade ambiental, através de um software que permite uma gestão territorial, com enfoque na sustentabilidade ambiental – aspetos ecológicos, climáticos, hídricos e socioeconómicos.

Este projeto, de que a EDIA é parceira, tem três áreas piloto, com perfis diferenciados de gestão, nomeadamente o Município de Reguengos de Monsaraz, áreas próprias e fornecedores da Herdade do Esporão e áreas enquadradas no perímetro de rega de Alqueva gerido pela EDIA.

O seu ordenamento territorial, gestão produtiva e potencial ecológico são avaliados com base em cartografia atualizada e dados de satélite, essenciais para a caracterização de padrões e processos paisagísticos.

O Projeto AgroSatAdapt é coordenado pelo MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora e financiado pela Fundação “La Caixa”.

» Veja o vídeo sobre as ações desenvolvidas no âmbito do projeto AgroSatAdapt promovidas pela EDIA AQUI 

EDIA – Relatório de Sustentabilidade 2022 já está disponível

14/06/2023

A EDIA acaba de publicar a edição de 2022 do Relatório de Sustentabilidade, um documento que pretende comunicar o desempenho da empresa a nível ambiental, social e económico e reforçar o seu compromisso com o desenvolvimento do Alentejo.

A EDIA, sediada em Beja, é a entidade gestora do projeto de Alqueva, que assenta no conceito de fins múltiplos e irriga o maior perímetro hidroagrícola português, fornecendo água a uma área de cerca de 130 mil hectares. Para além do regadio, o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva produz energia hidroelétrica em modo reversível, possibilitando uma total complementaridade com outras energias renováveis como a fotovoltaica, garante o abastecimento público e industrial, a preservação do ambiente e do património e do ordenamento do território.

Atualmente Alqueva assume-se como um projeto determinante da adaptação da região no contexto de mudança climática, pelo que a EDIA assume responsabilidades acrescidas na gestão integrada do Empreendimento.

O Relatório de Sustentabilidade abrange todas as atividades da Empresa, que se estendem por 20 concelhos dos distritos de Beja, Évora, Portalegre e Setúbal, transmitindo o posicionamento da EDIA e a sua aposta na promoção deste território, de acordo com compromissos ambientais e sociais baseados numa gestão integrada de todas as valências do projeto

» Consulte o Relatório de Sustentabilidade da EDIA 2002  AQUI

EDIA promove projeto de REARBORIZAÇÃO e REQUALIFICAÇÃO em ALQUEVA

30/05/2023

A EDIA está a promover um projeto de rearborização que abrange uma área total com cerca de 30 hectares e desenvolve-se em 6 áreas piloto, em terrenos contíguos ao regadio de Alqueva.

Estas ações são feitas nos concelhos de Beja, Vidigueira, Serpa e Moura, e implica a intervenção em várias massas de água do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) e ecossistemas ribeirinhos associados.

São objetivos desta iniciativa a contribuição para a melhoria gradual do estado das diferentes massas de água do EFMA, com intuito de atingir o bom estado ecológico; favorecer a biodiversidade autóctone e colaborar para uma diversidade no mosaico da paisagem e também a promoção de áreas que possam vir a potenciar o sequestro de carbono e garantir a conetividade entre habitats com a criação de corredores ecológicos.

A implementação deste modelo de intervenção promove a recuperação de paisagens naturais com técnicas de retenção de água e novas plantações que oferecem soluções para problemas de erosão provocada pela intensificação da atividade agrícola na envolvente.

No projeto estão previstas plantações de diversas espécies de árvores e arbustos, entre eles o Sobreiro; o Medronheiro; o Amieiro e o Salgueiro; o Alecrim; o Loendro; o Choupo-branco, etc.

O projeto é financiado pelo programa COMPETE 2020 e Programa: 2021-REACT-13, tem como parceiro da EDIA a empresa TREVO-FLORESTA, AGRICULTURA E AMBIENTE, LDA.

» Veja o vídeo AQUI

EDIA lança CONCURSO para CINCO CENTRAIS FOTOVOLTAICAS FLUTUANTES

26/05/2023

Trata-se de um concurso público internacional, lançado hoje, para a empreitada de construção das centrais fotovoltaicas flutuantes a instalar nos reservatórios de Ferreira do Alentejo, Almeidas, Pias, Penedrão e Monte Novo (reservatório 4), com uma potência total de 4,5 MWp (Mega Watts pico), num investimento de cerca de 4 milhões e 320 mil euros.

Este concurso inclui a elaboração do Projeto de Execução e a Empreitada de Construção das cinco centrais fotovoltaicas flutuantes localizadas junto às estações elevatórias dos respetivos reservatórios e ainda a operação e manutenção das mesmas pelo prazo de três anos após a entrada em exploração.

As centrais a instalar servirão essencialmente para alimentar as estações elevatórias adjacentes, enquadradas no regime de autoconsumo como Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC), estimando-se uma produção anual de 7 GWh (Giga Watts hora), evitando assim a emissão de 1600 toneladas por ano de CO2 para a atmosfera.

A instalação destas centrais fotovoltaicas em estruturas flutuantes tem importantes argumentos favoráveis:

  • não compete com outro tipo de utilização do solo, pois ocupa tipicamente reservatórios de regularização ou partes de albufeiras que não têm uso alternativo;
  • a produção é maior, pois o efeito refrescante do plano de água sobre os painéis aumenta a sua eficiência de conversão da radiação em eletricidade;
  • a redução da incidência da luz nos reservatórios limita o crescimento das algas, contribuindo decisivamente para a qualidade da água e para a diminuições dos custos com a limpeza de filtros;
  • a cobertura de reservatórios reduz a evaporação e, consequentemente, os custos operacionais da distribuição de água.

Este é o primeiro de um conjunto de 4 concursos a lançar até ao final do verão, num investimento global que rondará os 60 milhões de euros a que corresponderá a instalação de perto de 70 MW.

A intenção da EDIA é replicar o sucesso da central instalada no reservatório de Cuba-Este, em operação desde 2020.

» Veja o vídeo sobre o reservatório de Cuba-Este AQUI

PATENTE atribuída ao processo desenvolvido no PROJETO PLACARVÕES

25/05/2023

A patente atribuída ao processo desenvolvido no Projeto PlaCarvões é uma solução inovadora para o problema dos plásticos sujos, agrícolas e urbanos, que descreve um processo de produção de carvões ativados a partir de plásticos presentes nos resíduos indiferenciados urbanos, plásticos agrícolas e plásticos descartáveis, usados na atividade agrícola.

Este processo inovador contribui para que os resíduos de plásticos “sujos” sejam desviados dos aterros e após a separação e recolha dos mesmos, em particular os agrícolas, originem um material poroso, o carvão ativado, que será depois aplicado no tratamento das águas residuais para a adsorção de poluentes como fitofármacos e outros.

O carvão ativado tem diversas aplicações, como a filtragem e captação de poluentes de meios líquidos e gasosos, podendo ser utilizado em efluentes agroindustriais e urbanos em unidades de pequena a média dimensão, de base local e regional, transformando um resíduo num produto de elevado interesse económico e ambiental.

O projeto decorreu em 2018, com financiamento do Fundo Ambiental e foi desenvolvido em consórcio formado pela CIMAC, EDIA, GESAMB e UNIVERSIDADE DE ÉVORA. Durante esse período foi construída uma unidade piloto para a produção de carvões ativados, efetuados diversos testes e análises e testada a capacidade de adsorção dos carvões produzidos.

A Patente agora atribuída certifica uma invenção nova, e que não é óbvia face ao já existente, à qual acresce a sua potencial aplicação industrial.

O PlaCarvões aplica os princípios da Economia Circular na cadeia de valor dos plásticos, transformando resíduos de plásticos sujos num produto, o carvão ativado cujas necessidades nacionais são asseguradas na totalidade através de importações. A quantidade de plásticos oriundos da agricultura é significativa, por exemplo na área de influência de Alqueva, em 2022, foi estimada em 2.300 toneladas/ano. Com o crescimento da área regada e ocupada por culturas permanentes, este volume poderá atingir as 4.500 toneladas/ano. O plástico usado é essencialmente (95%) plástico que não está enterrado e quase exclusivamente associado às culturas permanentes. Estas duas características são um importante fator para que se possa concretizar um modelo de recolha e de valorização deste material.

Se somarmos a estes números os referentes ao ciclo urbano dos resíduos plásticos, facilmente se concluirá que a solução patenteada do PlaCarvões contribuirá simultaneamente para diminuir a quantidade de resíduos plásticos depositados em aterro aproximando Portugal do cumprimento das metas europeias e simultaneamente, irá criar valor através do desenvolvimento de um produto a nível regional e nacional, o carvão ativado, em que o país é claramente dependente do mercado externo.

» Veja o vídeo animado sobre o Projeto PlaCarvões AQUI

ALQUEVA REFORÇA DOTAÇÕES DE ÁGUA PARA REGA

23/05/2023

A área de influência de Alqueva encontra-se em condições meteorológicas excecionais, onde a conjugação de valores elevados de evapotranspiração e os valores residuais de precipitação, configuram a existência de um ano extremamente seco.

Nesta situação, e de acordo com o Plano Anual de Utilização de Água de Alqueva publicado no início da Campanha de rega, considerando os valores de dotação de rega para ano seco estimados pelo COTR, Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, conjugados com as disponibilidades existentes, está previsto o reforço das dotações de rega iniciais, para as áreas inscritas dentro da área beneficiada pelo Perímetro de Rega de Alqueva.

Os novos valores de volumes a fornecer por inscrição serão enviados através de ofício e email a cada um dos beneficiários de Alqueva, tendo em conta a situação de maior urgência que se verifica no caso de algumas culturas, como sejam aquelas existentes no terreno e cujos ciclos se encontram mais perto da sua conclusão.

PROGRAMA ALQUEVA SUSTENTÁVEL Lançamento a 23 de maio | Auditório EDIA

18/05/2023

Com a presença da Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, é apresentado no dia 23 de maio, pelas 14h30, no auditório da EDIA, em Beja, o Programa Alqueva Sustentável, uma iniciativa promovida pela EDIA e desenvolvida pela Consulai, direcionada aos agricultores da região do Alqueva, de cariz voluntário e pretende-se que seja um instrumento para a promoção da sustentabilidade do setor primário da região.

O Programa Alqueva Sustentável pretende ser uma porta de entrada para responder aos desafios que se colocam aos agricultores da região no caminho para a sustentabilidade das suas explorações agrícolas.

Com este Programa poderão ser incluídos na gestão das suas explorações indicadores alicerçados na sustentabilidade, encontrar as melhores práticas a adotar e realizar uma análise holística da prestação da exploração na região do Alqueva.

O Programa assenta em dois eixos principais. Por um lado, a autoavaliação através de critérios de sustentabilidade ambiental, social e económica. Por outro lado, a criação de indicadores de desempenho de sustentabilidade e, simultaneamente, indicar as áreas do negócio que necessitem melhoria, assim como as boas práticas correspondentes.

Ao integrarem o Programa Alqueva Sustentável pretende-se que, de uma forma fácil e intuitiva, os produtores possam obter indicadores de sustentabilidade da sua exploração e melhorar a sua prestação global.

» A participação é gratuita, com inscrição obrigatória AQUI

» Programa

» Aceda aqui ao vídeo AQUI

EDIA lança nova edição do Manual de Compostagem – Uma Solução Sustentável

12/05/2023

Após a publicação das Regras Gerais para a Compostagem, pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no início de 2023, a EDIA publica agora o Manual de Compostagem – Uma Solução Sustentável 2023.

Trata-se de uma versão atualizada do Manual de Compostagem publicado em 2022, que apresenta as bases técnicas para um sector agroindustrial cada vez mais responsável e sustentável.

Dividido em 10 capítulos, o Manual apresenta, para além de conteúdos de base sobre solo e matéria orgânica, informação sobre como instalar uma unidade de compostagem, equipamentos necessários, fases do processo, problemas, causas e soluções.

O Projeto URSA – Unidades de Recirculação de Subprodutos de Alqueva, é apresentado como caso prático. Promovido pela EDIA, o projeto URSA preconiza o desenvolvimento da compostagem como técnica de valorização de materiais orgânicos provenientes de explorações agrícolas, pecuárias e/ou agroindustriais, com o objetivo de os transformar em fertilizante orgânico, promovendo assim uma economia circular, aumentando a eficiência na utilização
de recursos.

De referir que, por ano, são produzidos em Alqueva mais de 1 milhão de toneladas de subprodutos orgânicos, que podem gerar mais de 500 mil toneladas de composto, o que permitirá a incorporação de cerca de 4 toneladas por ha todos os anos, potenciando o aumento do teor de matéria orgânica no solo, aumentando o seu poder filtrador, um uso mais eficiente da água e a substituição gradual da adubação química, que resultará na redução da poluição difusa e do seu efeito na degradação dos recursos hídricos.

» Consulte o Manual de Compostagem – Uma Solução Sustentável 2023 AQUI

» Versão para impressão AQUI

Clube de Produtores CONTINENTE e EDIA assinam protocolo

26/04/2023

O projeto da EDIA “URSA”, Unidades de Recirculação de Subprodutos de Alqueva, é exemplo para o Clube de Produtores Continente que o quer ver replicado nas suas explorações agrícolas, assinando para isso um protocolo de cooperação com a EDIA e que visa a promoção do desenvolvimento destas Unidades, contribuindo assim para o incremento do teor de matéria orgânica no solo.

O Clube de Produtores Continente, com cerca de 270 agricultores, debate-se com os mesmos desafios dos agricultores do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, EFMA, pretendendo aliar a necessidade de produzir mais, de forma mais sustentável e com menores custos.

Naturalmente que os desafios ambientais desta década estão presentes em quem compra os produtos, nomeadamente na contribuição para mais sequestro de carbono, para uma agricultura mais circular e para menores consumos de água.

Estes são os desafios que presidiram à criação da URSA que, tal como o Clube de Produtores Continente, se pretendem vencer, apoiando os seus produtores na valorização dos seus subprodutos e na melhoria do seu solo, começando pelo EFMA, mas replicando o conceito a nível nacional.

A EDIA tem apostado na promoção de uma economia circular através do projeto URSA (Unidades de Recirculação de Subprodutos de Alqueva), realizando, de forma comunitária, a transformação de subprodutos orgânicos de origem agrícola, pecuária e agroindustrial em fertilizante orgânico para aplicação no solo das áreas de regadio, com base numa constelação de unidades onde os materiais são permutados por composto, materializando a transição para a economia circular, através de uma agricultura moderna, sustentável e produtiva.

A primeira URSA, a estrela polar e guia do projeto, criada em colaboração com a Direção Regional de Agricultura do Alentejo, encontra-se em funcionamento desde 2019 na Herdade da Abobada (Polo de Inovação Terra Futura), em Serpa e tem servido como unidade demonstrativa, com uma abordagem sinérgica e comunitária promotora de uma agricultura circular, ou seja, uma agricultura sem resíduos.

O efeito demonstrativo desta unidade já conduziu à assinatura de 18 protocolos de colaboração entre a EDIA e empresas agroindustriais da região, em especial lagares de azeite, para criação de uma rede de unidades particulares de valorização orgânica por compostagem.

A assinatura do Protocolo de Cooperação com o Clube de Produtores Continente, terá lugar dia 27 de abril, pelas 12h45, no Stand deste Clube, na Ovibeja’2023.