Invasões Biológicas ! QUE FUTURO? | Conferência | 09 novembro
A EDIA e a APA promovem, no próximo dia 09 de novembro, em Beja, no auditório da EDIA, a conferência “Invasões Biológicas ! Que futuro?” onde se irá debater o conhecimento mais recente e os desafios associados às espécies invasoras.
As espécies invasoras são uma grande ameaça à biodiversidade e contribuem para 60% das extinções de espécies no mundo, de acordo com o recente relatório da IPBES, a plataforma intergovernamental de politicas científicas sobre biodiversidade e serviços ecossistémicos. O prejuízo anual causado por estas espécies é superior ao PIB de Portugal, sendo o seu controlo essencial para proteger e garantir a saúde dos ecossistemas e reduzir os prejuízos que causam à sociedade.
Será um dia inteiro dedicado ao debate e partilha de conhecimento, estratégias, políticas e financiamentos como instrumentos de combate a estas espécies invasoras, envolvendo diversas entidades portuguesas e espanholas, como universidades, associações e entidades públicas nas áreas do ambiente e desenvolvimento local.
A EDIA, entidade gestora do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, responsável por um total de 72 barragens e reservatórios, interligados por 2 078 km de canais e condutas para servir uma área de regadio de cerca de 130 000 hectares, há mais de uma década que desenvolve um conjunto de ações com o objetivo de conhecer e controlar espécies invasoras aquáticas, as que implicam maiores riscos para Alqueva.
A localização do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva a jusante da entrada do rio Guadiana em Portugal e a natureza difusa da água que serve de meio de dispersão para um elevado número de espécies invasoras, faz da prevenção uma peça importante na temática e a deteção precoce e o controlo imediato das espécies invasoras um grande desafio para as entidades de ambos os lados da fronteira.
A cooperação estratégica entre as entidades portuguesas e espanholas, no combate às principais espécies aquáticas invasoras, tem resultado no desenvolvimento de soluções que priorizam as intervenções nos locais onde o risco do aparecimento e instalação destas comunidades é maior, privilegiando o principio da precaução.
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