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cares informativos relativos à prevenção da entrada de mexilhão-zebra, a instalar nos dez locais principais de entrada de

embarcação nas albufeiras de Alqueva e Pedrógão. Em 2014 foram ainda entregues duas estações móveis de desinfeção

de embarcações, no contexto da prevenção da entrada do mexilhão-zebra através deste meio.

Ainda no contexto do combate às espécies invasoras associado à disseminação do Jacinto-de-água, presente em território es-

panhol a montante da albufeira de Alqueva, foram realizadas ações de monitorização preventiva e de recolha periódica des-

ta planta aquática invasora, na sequência da deteção de diversos exemplares à deriva na zona de fronteira entre Portugal e

Espanha. No final do ano teve lugar o procedimento com vista à colocação de uma nova barreira, a montante da já existente.

No âmbito da avaliação da eficácia do Dispositivo de Passagem de Peixes de Pedrógão (DPP), cujos equipamentos têm

como objetivo a determinação do número de indivíduos das espécies alvo que concretizam a rota migratória da albufei-

ra de Alqueva em direção às zonas de cabeceira do rio Ardila, foi entregue relatório final dos trabalhos e teve lugar a ins-

talação de equipamentos de melhoria do funcionamento deste dispositivo e de um sistema de filmagem subaquática da

zona de entrada.

Estratégia para a Conservação e Valorização de Ilhas e Penínsulas de Alqueva

No âmbito da “Estratégia para a Conservação e Valorização das Ilhas e Penínsulas de Alqueva” foram apresentadas as

principais conclusões e modelo de ordenamento previsto no “Plano de Gestão das Penínsulas e Ilhas de Alqueva” às dife-

rentes entidades com competência na matéria. Foi igualmente aprovado o Plano de Comunicação e Divulgação associa-

do ao referido projeto.

No último trimestre de 2014 foi desenvolvido e aprovado o caso de estudo “Arquipélago Fonte da Silva” integrado na ‘Es-

tratégia para a Conservação e Valorização das Ilhas e Penínsulas de Alqueva’, que traduz o ponto de partida para a imple-

mentação do modelo de ordenamento e gestão proposto para este território e propõe um conjunto de ações iniciais a de-

senvolver numa península relativamente próximo da aldeia da Luz e nas quatro ilhas que a circundam.

No final do ano foram igualmente realizados os trabalhos de acompanhamento das estruturas para proteção de penínsu-

las e ilhas na albufeira de Alqueva.

Gestão das Áreas Sobrantes

No decurso de 2014 foram colocadas em prática as operações de manutenção e beneficiação dos povoamentos instala-

dos nos terrenos da EDIA, definidas no Plano de Gestão de Sobrantes e Interníveis (PGSI 2012-2014). Iniciou-se o Plano de

Gestão de Sobrantes e Interníveis para o período 2015-2017 e foram promovidas ações de arborização de novas áreas vi-

sando cumprir os compromissos ambientais assumidos.

Entre as atividades levadas a cabo no âmbito da gestão do património rústico destaquem-se as ações de plantação de

povoamento florestal misto, a retancha de povoamentos de azinho e as podas de formação (freixial e choupal) em povoa-

mentos ripícolas, o controlo de infestantes arbustivas e a gradagem de choupais. Para além da cedência de terrenos e de

instalações próprios a algumas instituições, destaque para os acordos de cedência para exploração apícola e para a ven-

da de azinheiras secas e de forragem espontânea de algumas parcelas da EDIA. Procedeu-se também à execução de acei-

ros em diversas das suas parcelas e, de forma a proceder à sua rentabilização, ao arrendamento de terrenos património

da EDIA, identificados para o efeito.

Utilização Privativa do Domínio Público Hídrico

Ao longo do ano continuou a ser prestado apoio aos requerentes na instrução dos pedidos de licença/concessão de capta-

ção de águas superficiais e analisados os processos em tramitação na EDIA. Tiveram continuidade das atividades da Equi-

pa de Fiscalização e Vigilância da EDIA.

RELATÓRIO & CONTAS 2014

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