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timada. Devido às incertezas inerentes ao processo de avaliação, as perdas reais poderão ser diferentes das originalmen-

te estimadas na provisão.

Estas estimativas estão sujeitas a alterações sempre que nova informação fica disponível. Revisões às estimativas destas

perdas podem afetar os resultados futuros.

3.1.r. Ativos e Passivos Contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibi-

lidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não

são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo eco-

nómico futuro de recursos.

3.2. POLÍTICAS DE GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

O Conselho de Administração providencia os princípios gerais para a gestão de riscos bem como os limites de exposição

aos mesmos.

As atividades da Empresa acarretam exposição a riscos financeiros, nomeadamente:

››

Risco de Mercado – fundamentalmente o das taxas de juro e o das taxas de câmbio, os quais estão associados,

respetivamente, ao risco do impacto da variação das taxas de juro de mercado nos ativos e passivos financeiros e

nos resultados e ao risco de flutuação do justo valor dos ativos e passivos financeiros em resultado de alterações

nas taxas de câmbio;

››

Risco de Crédito – risco dos seus devedores não cumprirem com as suas obrigações financeiras; e

››

Risco de Liquidez – risco de que se venham a encontrar dificuldades para satisfazer obrigações associadas a pas-

sivos financeiros.

As atividades da EDIA estão expostas fundamentalmente ao risco da taxa de juro que advém essencialmente da contrata-

ção de empréstimos de longo prazo com taxas de juro variáveis (sendo os indexantes mais utilizados a Euribor a 3 meses

e a 6 meses), não sendo utilizados quaisquer instrumentos financeiros derivados na gestão desses riscos.

Esta situação prende-se com a necessidade da Empresa financiar as atividades de investimento do EFMA com o recurso a

capitais alheios, através da contratação de empréstimos bancários. A obtenção de recursos financeiros por esta via (em-

préstimos obrigacionistas e empréstimo do BEI) resulta de uma política financeira definida pelo único acionista, assente

na contratação de empréstimos com garantia do Estado, e da não disponibilização de dotações de capital suficientes para

acompanhar o ritmo dos investimentos do EFMA.

Por outro lado, a Empresa não tem gerado os meios necessários, não só para fazer face ao volume de investimentos que

vem realizando, como também não dispõe de liquidez suficiente para satisfazer os encargos financeiros decorrentes da

política de financiamento adotada.

Na Nota 20 – Financiamentos Obtidos, encontra-se apresentado o detalhe da dívida bancária remunerada com a indica-

ção da entidade financiadora e respetivo indexante.

Considera-se que, em virtude de não existirem instrumentos financeiros em moeda estrangeira e das dívidas de clientes

serem reduzidas e recentes, não existem, até à presente data, riscos de outra natureza considerados relevantes que me-

reçam uma divulgação mais detalhada com vista a melhorar a informação e respetiva compreensão dos utilizadores so-

bre os riscos a que a Empresa se encontra exposta.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014