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opinião, esta politica tem sido acertada dado que estando o mercado com taxas relativamente baixas, apresenta-se assim,

como uma vantagem face aos maiores encargos decorrentes deste tipo de operação. Estabelecendo uma análise compa-

rativa dos encargos financeiros ao longo do período de vida de cada financiamento, conclui-se que a taxa média em 2014

está próxima dos 2,11%, taxa esta, manifestamente vantajosa face à contratualização deste tipo de instrumentos finan-

ceiros, nomeadamente fixação das taxas de juro.

TAXA DE JURO MÉDIA ANUAL

50%

49%

48%

47%

46%

45%

44%

6,00%

4,00%

2,00%

0,00%

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

EDIA GeOp

Outras Entidades

47%

Análise de Sensibilidade

A análise de sensibilidade da taxa de juro é baseada nos seguintes pressupostos:

››

Alterações nas taxas de juro afetam os juros a receber ou a pagar dos instrumentos financeiros indexados a taxas

variáveis;

››

A análise teve como base os instrumentos financeiros existentes durante o presente exercício.

Assim tendo em conta os pressupostos, e uma variação das taxas de juros dos instrumentos financeiros, em 1%, o seu

impacto nos Resultados Financeiros, assim como nos Resultados Líquidos do Exercício seria de (+/-) M€ 7,35 em 2014 e

(+/-) M€ 7,01 em 2013.

Risco de Liquidez

Até ao ano de 2010, todas as operações de financiamento externo (capitais alheios) foram alvo de uma análise cuidada

em resultado de uma consulta efetuada à Banca, considerando as melhores condições de mercado, quer a nível financei-

ro, quer a nível fiscal, tendo-se sempre optado por aquela que apresentava a

all-in-cost

mais favorável para a Empresa.

A partir de meados de 2011 surgiu uma nova realidade para a EDIA, com a conjuntura económico-financeira a nível mun-

dial a degradar-se, o acesso a novos financiamentos tornava-se cada vez mais dificultado. O

downgrade

operado ao Esta-

do Português pelas principais agências internacionais de

rating

, levou a um aumento do risco de crédito a todas empresas

do SEE, e consequentemente, as margens (

spreads

) dos financiamentos aumentaram significativamente.

A partir de 2012, de forma a garantir a liquidez necessária para o normal funcionamento da empresa, quer para assegurar

o investimento realizado e ainda para fazer face aos encargos financeiros, todas as necessidades de financiamento e re-

financiamento da EDIA foram asseguradas por 5 bancos (CGD, BES, BCP, BPI e Santander-Totta), fruto de mediação da Se-

cretaria de Estado do Tesouro e Finanças e da Direção Geral do Tesouro e Finanças com a respetiva banca.

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