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timos bancários, empréstimos obrigacionistas, contas correntes caucionadas, entre outros, traduziu-se num aumento do

Total do Passivo Remunerado na ordem dos 16,06%, o que implica um aumento gradual dos encargos financeiros.

Este aumento resulta da política financeira definida pelo Acionista, assente na contratação de empréstimos, em detrimen-

to da disponibilização de dotações de capital suficiente para acompanhar o ritmo dos investimentos.

O financiamento bancário está indexado a taxas de juro variáveis, nomeadamente a Euribor, pelo que a evolução da taxa

média de financiamento está diretamente relacionada com a variação desta taxa. Por força da conjuntura internacional,

que afetou os mercados financeiros, que a EDIA, desde 2011 e até quase ao final de 2014, recorria a empréstimos bancá-

rios de curto prazo. No entanto, em 2014, embora as taxas indexantes apresentem mínimos históricos, os

spreads

dos fi-

nanciamentos de curto prazo (contraídos até novembro) apresentavam-se ainda superiores, relativamente aos emprésti-

mos de longo prazo o que justifica a taxa média de 2,11%.

Com o aumento do financiamento bancário no ano de 2014 em cerca de 2,24%, face ao ano anterior, a EDIA cumpre com

os limites máximos de acréscimo de endividamento para 2014 (4%) de acordo com o Plano de Estabilidade e Crescimento,

aprovado pela resolução da Assembleia da República N.º 29/2010, de 12 de abril, e explicitado pelo despacho N.º 510/10-

SEFT, de 1 de junho.

LIMITES MÁXIMOS DE ACRÉSCIMO DE ENDIVIDAMENTO

Limite máximo de acréscimo de endividamento definido para 2014 (4%) conforme a

Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, apurado nos termos das orientações do ofício-circular

de instruções para elaboração dos Instrumentos Previsionais de Gestão – 2014

Em 2014 a variação de endividamento situou-se em 2,24% cumprindo a EDIA o limite exigido, conforme o quadro seguinte:

Passivo Remunerado (€)

2013

2014

Var. Absol.

Var. %

Financiamentos Obtidos

719 298 435,00 735 436 426,38 16 137 991,38

2,24%

...dos quais concedidos pela DGTF

0,00 189 209 285,00 189 209 285,00

-

Aumentos de Capital por Dotacão

Aumentos de Capltal por Conversão Créditos

Endividamento Aiustado

Total Passivo Remunerado

719 298 435,00 735 436 426,38 16 137 991,38

2,24%

EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO

A evolução do Prazo Médio de Pagamentos (PMP), em conformidade com a RCM N.º 34/2008, 22 de fevereiro, com as alte-

rações introduzidas pelo Despacho 9870/2009, de 13 de abril, aprova o Programa “Pagar a Tempo e Horas” que visa redu-

zir os prazos médios de pagamento praticados por entidades públicas a fornecedores de bens e serviços. Esta resolução

estabelece a fórmula a usar para o cálculo do PMP registado no final de cada trimestre, incumbindo à Direção Geral do Te-

souro e Finanças (DGTF) efetuar o apuramento do mesmo e publicitá-lo na sua página eletrónica na

internet

.

Apresenta-se, de seguida, o PMP da EDIA, S.A. para os anos de 2013 e 2014 (segundo fórmula da DGTF):

PMP

2014

2013

Var. 2014/2013

Prazo (dias)

47

79

-40,51%

Durante o ano de 2014 conseguiu-se uma redução no PMP, face aos prazos apresentados em 2013, de 32 dias, traduzin-

do-se numa redução na ordem de 40,51% comparando o 4.º trimestre de 2014 com o 4.º trimestre de 2013.

RELATÓRIO & CONTAS 2014

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