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viaturas todo-o-terreno passaram a ser de 2 e 3 lugares, em detrimento das viaturas de 5 lugares, tendo sido feita, desta

forma, a respetiva revisão das categorias de utilização e, consequentemente, maximizando-se o seu uso comum.

Em relação ao numero de veículos, e atendendo ao período de forte investimento em que a EDIA se encontra envolvida,

consubstanciada, designadamente, na adjudicação de inúmeras empreitadas, estando em pleno o seu curso e execução e,

por outro lado, tendo em conta a significativa área de exploração que atualmente a EDIA gere (cerca de 70.000 ha), numa

área de influência de cerca de 120.000 ha, não é de todo possível proceder a uma redução do efetivo automóvel, tendo

em conta a necessidade de não comprometer os objetivos definidos pelo Acionista para a finalização da 1.ª fase do EFMA

até ao final de 2015, assim como a atividade operacional da Empresa, por falta de meios logísticos.

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“Dar cumprimento ao determinado no n.º 3 do artigo 61.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, relativamen-

te a gastos operacionais, nomeadamente, gastos com comunicações, despesas com deslocações e alojamento.”

Em 2014, verificou-se um aumento dos gastos operacionais ao ano de 2013 (20,61%), justificado pelo maior volume de

investimento da rede secundária de rega e pela expansão da área afeta aos perímetros de rega em exploração. No en-

tanto, assegurou-se a redução de custos nas rubricas de comunicações (-6,91%), despesas com deslocações e estadas

(-23,45%) e ajudas de custo (-4,23%).

››

“Proceder à redução, no seu conjunto, do número de trabalhadores, conforme determina o n.º 1 do artigo 60.º da

Lei 83-C/2013 de 31.12 e diligenciar no sentido de dar cumprimento à orientação definida na RCM n.º 101-A/2010

de 15.12, na redução de 20% de estruturas de direção/chefias operacionais.”

Desde 1995 e até sensivelmente 2009 que a EDIA vinha concentrando a sua atividade e recursos no programa de imple-

mentação do EFMA, ou seja, na conceção e construção das suas infraestruturas. A partir daquela data iniciou-se gradual-

mente a entrada em exploração das infraestruturas construídas, maxime as infraestruturas de rega, o que implicou a con-

versão de parte dos recursos humanos da Empresa. A adicionar a um fortíssimo ritmo de investimento que se vem man-

tendo ao longo dos últimos anos, em resultado da antecipação em cerca de uma década do calendário de implementação

do empreendimento, a EDIA iniciou o ciclo de exploração assegurando já hoje a gestão, exploração, manutenção e con-

servação de cerca de 68.000 ha, com taxas médias de adesão significativamente superiores aos valores médios nacionais.

Esses resultados foram possíveis de alcançar sem que tenha havido aumento do número de trabalhadores da Empresa;

porém, a criação de novas áreas incontornáveis como a área de exploração e a área comercial conduziram naturalmen-

te a ajustes no organograma que não permitiram, até agora, uma redução de estruturas de direção/chefias operacionais.

Com o final do ciclo da construção haverá naturalmente que proceder a novos ajustes no organograma, admitindo-se que

a concentração das atividades e recursos da empresa na exploração se traduza na necessidade de um menor número de

centros de decisão.

Quanto ao número de trabalhadores, conclui-se que desde o início de 2011 – altura em que foram implementadas, pela

primeira vez as medidas de redução salarial, entre outras – a EDIA procedeu a uma redução de 4,6% no número total de

efetivos, ultrapassando assim o objetivo proposto de 3% previsto na LOE (embora este objetivo só tenha sido fixado com

reporte a dezembro de 2012).

A atual estrutura orgânica da EDIA tem em conta as especiais responsabilidades da empresa no âmbito da gestão e cons-

trução do EFMA, visando atingir os objetivos definidos na lei e em conformidade com os seus estatutos sociais. Por outro

lado, é patente a reduzida dimensão do quadro de pessoal da EDIA face àquilo que são as suas responsabilidades e a di-

mensão do projeto pelo qual é responsável.

O equilíbrio tem vindo a ser conseguido através de um forte empenhamento dos recursos, que passa também pela sua

valorização (aposta forte na formação, o que permite um aumento das competências, quer verticais quer transversais) e

pela introdução dos conceitos de flexibilidade e polivalência (o que tem permitido a transferência de colaboradores das

áreas de construção para as áreas de exploração).

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