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Os únicos impactos da reexpressão, ao nível da Demonstração da Posição Financeira e da Demonstração do Rendimen-

to Integral, resultantes de diferenças entre as normas nacionais e as normas internacionais de relato financeiro, foram os

seguintes:

a.

Transferência dos subsídios ao investimento relativos a ativos que não se encontravam em imparidade nem se

destinavam a serem transferidos para a DGADR, da rubrica de “Outras Variações nos Capitais Próprios” para a de

“Diferimentos”;

b.

Desreconhecimento dos passivos por impostos diferidos evidenciados nas contas preparadas de acordo com o

SNC, uma vez que estes passivos decorriam, na sua totalidade, das diferenças temporárias tributáveis relaciona-

das com a contabilização de subsídios ao investimento no Capital Próprio;

c.

Desreconhecimento dos ativos por impostos diferidos, uma vez que, não existindo uma segurança razoável quan-

to à existência de lucros tributáveis futuros que permitissem a utilização das diferenças temporárias dedutíveis

(nomeadamente as resultantes das imparidades do segmento “Água”) ou dos prejuízos fiscais reportados, só se

registavam ativos por impostos diferidos de montante equivalente ao das diferenças temporárias tributáveis as-

sociadas aos subsídios registados no Capital Próprio, que se esperava que viessem a reverter nos mesmos perío-

dos (i.e. de forma sistemática e regular ao longo do período da concessão) em que ocorreria a reversão das dife-

renças tributárias dedutíveis.

Os impactos da reexpressão dos valores comparativos de 2013 podem ser discriminados da seguinte forma, sendo que a

coluna das “Notas” reflete a descrição dos ajustamentos apresentada nas alíneas (a) a (c) acima:

RELATÓRIO & CONTAS 2014

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